
Ex-governador do Estado, Roberto
Paulino, em 2005,
entregou uma direção que fora criada para acomodá-lo no Banco do Nordeste, e foi se dedicar à gestão da mulher, a prefeita Fátima Paulino. Detalhe: sem ocupar nenhum cargo.
Nomeado ou não, o marido da prefeita atua como se prefeito também fosse. Articula politicamente, dá ordens a secretários, participa de todos os eventos da administração, concede entrevista pela prefeita.
Recentemente, a performance dele, que pode ser configurada tráfico de influência, chegou ao cúmulo da ousadia. Roberto Paulino foi a uma reunião do Ministério Público representando a prefeita. Na presença da promotora Ana Guarabira tratou da organização da Festa da Luz, em meio à contenda que se instalou sobre os camarotes.
Esse episódio se soma a outro, igual ou tão mais escandoloso. O ex-governador se envolveu numa discussão pública com uma comerciante da cidade por causa de uns terrenos doados pela prefeitura. O marido da prefeita foi acusado de ter participado da operação. Na imprensa, falou como se da gestão fosse, o que, na prática, é uma verdade.
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